Um filme que se passa em três momentos diferentes da história. Personagens que voltam em outras vidas para completar uma história de amor mal resolvida. Baseado em uma lenda tradicional portuguesa, chegou aos cinemas o filme “Pedro e Inês”, com distribuição da Pandora Filmes. A dica de cerveja é um lançamento maturado em barricas de madeira. Esses são os destaques da coluna de cinema desta semana do Cerveja & Gastronomia.
“Pedro e Inês” é uma coprodução entre Brasil, Portugal e França e foi o filme português mais visto do ano em Portugal. A história é uma adaptação do romance “A Trança de Inês”, escrito por Rosa Lobato de Faria. No livro, ela se baseou na lenda do Rei Dom Pedro I, que desenterrou a amante, Inês de Castro, para torná-la rainha mesmo depois de morta.
A autora usou a ideia do amor através dos tempos para contar essa história da paixão entre um homem e uma mulher. Por isso, o filme usa três tempos para contar esse conto de amor português.
No passado, conhecemos a história dos tempos em que Dom Pedro I era vivo. No presente temos uma Lisboa moderna, em que o casal se conhece no trabalho em um escritório de arquitetura. No futuro, uma distopia em que as pessoas passam a viver relacionamentos arranjados.
Em comum, a relação de amor e ódio em todos os momentos e como isso move todas as decisões dos personagens. E em todos os tempos, Pedro acaba encontrando Inês e desenrolando uma forte paixão, imortalizando essa história portuguesa.
Para o diretor, António Ferreira, um dos pontos positivos do projeto foi ter usado os mesmos atores em todos os tempos. Segundo ele, ao colocá-los em épocas tão distintas, ele consegue demonstrar a intemporalidade do amor.
Veja o trailer:
O que beber?
Para acompanhar um filme que fala da passagem do tempo, nada melhor do que uma cerveja envelhecida em barril de madeira. Esse é o principal destaque dos 3 lançamentos da Cervejaria Blondine, do interior de São Paulo. Na série “reserva”, três novos rótulos de cerveja de guarda, foram maturadas em madeiras selecionadas.
São três estilos: Milk Stout envelhecida em Bálsamo, Imperial Black IPa Bourbon, em Carvalho Americano, e Russian Imperial Stout com Peanut Butter, maturada em Jequitibá. As cervejas ficaram nas barricas por 9 a 12 meses, dependendo do estilo. O teor alcoólico varia de 11% a 12%.
Com esse tempo extra de maturação, a cerveja ganha mais complexidade de aromas e de sabor, transformando muito a experiência sensorial da bebida. Cada rótulo tem produção limitada a 600 garrafas com lotes únicos e numeração própria.
Segundo a Cervejaria, uma adega com climatização foi construída na fábrica da Blondine, que também adquiriu 30 barricas de madeira, com capacidade que varia entre 220 a 260 litros.