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Como prometido, nesta semana estamos com dois lançamentos nos cinemas. Hoje o filme é um suspense de terror, dirigido pelo também escritor italiano, Donato Carrisi. Em “O Labirinto” temos uma história estrelada por dois grandes atores: o americano Dustin Hoffman (vencedor de dois Oscars) e o italiano Toni Servillo (considerado o melhor ator europeu). Veja os destaques do filme, distribuído no Brasil pela Pandora Filmes, com a nossa dica de cerveja na coluna de cinema do Cerveja & Gastronomia.

A história começa em três momentos diferentes. Na foto, vemos o mais italiano deles, no quarto vermelho, cheio de detalhes que beiram ao kitsch - Foto: Divulgação/Loris T. Zambelli
A história começa em três momentos diferentes. Na foto, vemos o mais italiano deles, no quarto vermelho, cheio de detalhes que beiram ao kitsch – Foto: Divulgação/Loris T. Zambelli

O filme, no início, se passa em três grandes universos: o momento atual, no hospital, em que uma paciente foi resgatada depois de anos desaparecida, sem se lembrar do que aconteceu há anos; o passado no labirinto, em que ela vai se lembrando do que passou aos poucos; e, por último, o drama do investigador italiano, que descobre que está com os duas contados, já que o médico deu a ele apenas dois meses de vida.

Esteticamente é muito interessante perceber a diferença entre esses três mundos. Enquanto no mundo americano de Dustin Hoffman (que faz o médico Dr. Green no hospital) é controlado, com boa iluminação, o mundo do labirinto é obscuro, cheio de portas secretas, sujo e frio. Ao mesmo tempo, o mundo italiano do detetive vai para o lado do clássico design italiano, beirando ao “brega”, como no quarto vermelho em que ele se encontra com sua amante.

É nesse momento que ele decide investigar um caso do passado: o desaparecimento da jovem Samantha Andretti, uma garota sequestrada há 15 anos quando ia para a escola. A mulher que acorda sem memória, pode ser Samantha e essa busca pela verdade – tanto pelo médico, quanto pelo investigador – é o caminho narrativo do filme. A pergunta a ser respondida é quem vai chegar primeiro ao sequestrador: o médico ou o detetive?

Dustin Hoffman é um dos atores do filme "O Labirinto" - Foto: Divulgação/Loris T. Zambelli
Dustin Hoffman é um dos atores do filme “O Labirinto” – Foto: Divulgação/Loris T. Zambelli

Para criar “O Labirinto”, o autor se inspirou na parte do inferno, na obra “A Divina Comédia”, do escritor Dante Alighieri. Ele compara o Limbo, por exemplo, ao Departamento de Pessoas Desaparecidas. Se quiser conhecer mais sobre a obra que inspirou o diretor, veja as opções abaixo encontradas na Amazon, com preços a partir de R$1,99, dependendo da edição. Tem também a opção apenas da parte Inferno, citada pelo autor:

Livro:
E-book:
O diretor Donato Carrisi escreveu e dirigiu o filme "O Labirinto" - Foto: Divulgação/Loris T. Zambelli
O diretor Donato Carrisi escreveu e dirigiu o filme “O Labirinto” – Foto: Divulgação/Loris T. Zambelli

É a segunda vez que o escritor decide tentar as telas de cinemas. Donato Carrisi chegou a dizer em entrevista que adora escrever livros que se parecem com filmes para, depois, poder fazer filmes que se parecem com livros.

Com meus romances, tento evocar imagens na mente dos leitores, por isso, meus filmes vão além daquilo que é possível ver na tela. Acredito no poder evocativo de uma história. Faço o invisível tão importante quanto o visível.

Donato Carrisi, escritor e diretor do filme “O Labirinto”

O livro que ele escreveu e que virou filme, no Brasil, se chama O Aliciador:

Livro: E-book:

Em duas horas de filme, você vai sentindo toda a tensão e enfrentando os medos que surgem na cabeça dos personagens. Em alguns momentos, o “fantasioso” toma conta do filme e nos leva à mesma sensação vivida na cabeça da personagem desaparecida. Afinal, o que é verdade e o que é mentira em toda essa história?

O filme de terror tem momentos de puro delírio - Foto: Divulgação/Loris T. Zambelli
O filme de terror tem momentos de puro delírio – Foto: Divulgação/Loris T. Zambelli

Veja o trailer do filme “O Labirinto”, em cartaz nos cinemas:

O que beber?

A dica de cerveja é muito consumida no inverno. O estilo Russian Imperial Stout tem mais álcool e, por isso, traz aquela sensação do “quentinho” característica das bebidas alcoólicas consumidas no tempo frio.

A cerveja produzida pela Krug Bier tem um nome maravilhoso e bem-humorado: Remorso. Feita com maltes tostados, essa RIS tem muitas notas de café, chocolate e caramelo e combina bastante com queijos mais fortes, como o gorgonzola (aliás, essa é uma das minhas harmonizações favoritas!).

Com 9% de álcool, a cerveja também vai muito bem com pratos gordurosos, como um bom hambúrguer de picanha com molho de gorgonzola.

Outra dica, trazida pela sommelière da Krug Bier, Fabiana Bontempo, é no acompanhamento de sobremesas. Ao harmonizar a Russian Imperial Stout com um cheesecake de frutas vermelhas o resultado promete uma explosão de sabores na boca.

Cerveja Remorso é uma Russian Imperial Stout produzida pela Krug Bier - Foto: Divulgação/ Krug Bier
Cerveja Remorso é uma Russian Imperial Stout produzida pela Krug Bier – Foto: Divulgação/ Krug Bier

Toda sexta-feira você vai encontrar, aqui, nesta coluna, uma indicação de filme e de um rótulo de cerveja. Mas quais os critérios para a escolha dos filmes e das cervejas? Veja aqui como é feita a nossa coluna semanal. Você também pode ler as colunas anteriores.

E o que você achou deste filme e da cerveja? Escreva aqui nos comentários e compartilhe sua opinião com a gente!

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