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Max Liebermann - Biergarten in Leiden - 1900
Cerveja na Arte Viagens

Cerveja na Arte: Max Liebermann

A cerveja sempre esteve presente no mundo. Hoje em dia registramos esses momentos felizes em fotos e vídeos pelas redes sociais. Mas antigamente, a pintura é que era o local da bebida. Por isso vamos mostrar, nesta nova coluna, quadros de artistas importantes que tratam do universo cervejeiro.

Hoje o primeiro artista que estreia a coluna Cerveja na Arte, é o alemão Max Liebermann.

O quadro que vamos destacar hoje é o “Biergarten in Leiden”, que pode ser traduzido como Jardim da Cerveja, em Leiden, na Holanda. O quadro é de 1900 e foi feito na fase impressionista do pintor.

Max Liebermann - Biergarten in Leiden - 1900
Max Liebermann – Biergarten in Leiden – 1900

Biergarten é como os alemães chamam os bares de rua. São como jardins, espaçados, com mesas, onde as pessoas se reuniam para beber cerveja, conversar e conviver com os amigos. Culturalmente é onde a elite burguesa tomava as cervejas mais frescas, que, dependendo da época do ano, poderia ser uma Berliner Weisse, uma Pilsen ou uma Weiss, de trigo.

Também era um espaço de família, como a gente vê na pintura. Há crianças sentadas às mesas. Se você olhar bem para a mesa em destaque, no lado direito do quadro, dá pra ver os copos de cervejas por ali.

O pintor alemão Max Liebermann nasceu em Berlim, no dia 20 de julho de 1847. Ele morreu em fevereiro de 1935, pouco depois do início da perseguição aos judeus por Hitler, na Alemanha. Nas artes, ele teve o trabalho ligado principalmente ao impressionismo alemão.

Max Liebermann era filho de um empresário judeu, por isso era alvo constante da perseguição antissemita. Ele estudou em Paris, depois de iniciar a vocação para as artes na Alemanha. Também morou na Holanda (onde fez o quadro que ilustra essa reportagem).

Aliás, esse quadro é a expressão do trabalho de retratista que ele fazia (e que o tornou muito conhecido em Berlim). Ele adorava pintar cenas de jardim, mostrando o quotidiano burguês. Em 1920 ele chegou a presidir a Academia Prussiana das Artes, mas teve que sair em 1932 quando a Academia decidiu que não ia mais empregar judeus ou descendentes.

Hoje em dia o Palácio onde ele morava com a família no lago de Wannsee virou um museu dedicado ao pintor. Esse local fica no sudoeste de Berlim, cerca de 30 quilômetros da cidade. No site, que infelizmente não tem versão em inglês, você encontra as informações sobre a visita (besuch – em alemão). Quando escrevi essa reportagem, o ingresso custava 10 euros.

Para chegar até lá, de Berlim, basta pegar a linha S7 até S-Bahnhof Wannsee (estação Wannsee) e depois pegar o ônibus 114, que vai para Heckeshorn. Em cerca de 5 minutos (são 5 paradas), você deve descer na parada Liebermann-Villa.

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