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Na coluna de cinema de hoje, um filme de terror que tem uma história de reencarnação. Em “Maligno”, que estreou nesta semana, distribuído pela Imagem Filmes, a vida de Miles é tomada por um espírito assassino. Parece que você já viu essa história antes? Eu já vi o filme e posso garantir que o roteiro tem alguns detalhes para você prestar atenção!

A relação de mãe e filho se complica quando a criança começa a se comportar de forma possuída - Foto: Divulgação/Imagem Filmes
A relação de mãe e filho se complica quando a criança começa a se comportar de forma possuída – Foto: Divulgação/Imagem Filmesdescendant march 15 raw -1537.RAF

A história de “Maligno” parece batida, à primeira vista. Quantas histórias de crianças possuídas você já viu? Para quem curte filmes de terror, essa resposta certamente inclui vários títulos. Mas “Maligno” tem na relação mãe/filho seu principal trunfo. Em alguns momentos, inclusive, lembra o mito de Édipo, em que o filho se apaixona pela mãe.

Sem dar spoilers, o filme conta a história de Miles, um garoto muito inteligente, orgulho da família, que começa a desenvolver atos estranhos. Ele está possuído pela alma de um assassino, que morreu no dia em que ele nasceu.

Essa relação inclui muita confiança entre mãe e filho – aquele que sempre foi seu queridinho e grande orgulho, não poderia ser imperfeito. E até quebrar essa relação o filme vai mostrando eventos que, aos poucos, vão colocando mãe e filho, frente a frente.

Ator mirim, Jackson Robert Scott, rouba todas as cenas de Maligno - Foto: Divulgação/Imagem Filmes
Ator mirim, Jackson Robert Scott, rouba todas as cenas de Maligno – Foto: Divulgação/Imagem Filmes

O ator que faz o garoto Miles tem apenas 10 anos. E eu juro, se encontrar com ele na rua, eu atravesso. O garoto é impressionante e conseguiu me enganar algumas vezes. O final, em especial, é muito bom. Aliás, as cenas que ele faz no filme jamais poderiam ser gravadas no Brasil, pois aqui o Estatuto da Criança e do Adolescente protege as crianças de viverem experiências tão fortes e chocantes. É raro ter uma autorização que permita este tipo de cena.

Acho que é um filme que vai agradar os fãs de filmes de terror. Se você gosta de uma boa história de sustos, não pode deixar de ver este filme. O roteiro é bem amarrado e há bons momentos além dos esperados em títulos deste gênero.

Algumas cenas tiveram que ser reeditadas porque causavam muita gritaria no cinema - Foto: Divulgação/Imagem Filmes
Algumas cenas tiveram que ser reeditadas porque causavam muita gritaria no cinema – Foto: Divulgação/Imagem Filmes

Antes de encerrar, uma curiosidade: o diretor de “Maligno” contou à revista Entertainment Weekly que ele precisou reeditar o filme. O motivo? As pessoas gritavam tanto em uma cena que perdiam o diálogo que vinha em seguida – e que era importante para o filme. Assim ele refez o filme nesta parte e lançou nos cinemas. Ficou curioso? Veja o trailer:

O que beber?

A dica de hoje vem do Festival Brasileiro da Cerveja, que está sendo realizado em Blumenau até amanhã. No festival, há um concurso de cervejas que reuniu, neste ano, mais de 3 mil rótulos, em 154 categorias. O concurso elege também a Cervejaria do Ano, em três subcategorias: Pequeno porte, médio porte e grande porte.

Por isso hoje, na coluna desta semana, vamos indicar alguns rótulos das três cervejarias vencedoras no concurso deste ano.

Troféu do Campeonato Brasileiro da Cerveja em Blumenau - Foto: Daniel Zimmermann
Troféu do Campeonato Brasileiro da Cerveja em Blumenau – Foto: Daniel Zimmermann

A vencedora de pequeno porte foi a Suricato Ales, do Rio Grande do Sul. A cervejaria tem rótulos com nomes bem-humorados, vários deles premiados neste ano, como a Goiabinha, uma Gose com goiaba, hibisco e sal, a Meu Ego É Maior Que o Teu, uma NE Ipa, que venceu o ouro na sua categoria.

Nas cervejarias de médio porte, o troféu foi para o Paraná com a Cervejaria Cathedral. Eles já estiveram aqui no site, com a cerveja Armagedom, uma Imperial Ipa e também premiada. Neste ano eles receberam várias medalhas, com destaque para a Belladonna, uma Belgian Table Beer e a Yellowspício, uma Session Rye Ipa, que leva centeio na receita.

E o título de melhor cervejaria do ano de grande porte ficou com a mineira Backer, que também já teve várias cervejas em destaque aqui no site. Entre as medalhas deste ano, eu já provei a Cabral, uma Barley Wine (ela é bem premiada e já esteve em uma reportagem aqui no site) e a Reserva do Proprietário, uma Old Ale, envelhecida em barril de carvalho que tinha Bourbon. Entre as novidades, que eles levaram para o Festival e eu pude provar em Blumenau, a Reserva Cherry é muito boa e também é envelhecida em madeira, trazendo mais uma camada de experiência para a cerveja.


Toda sexta-feira você vai encontrar, aqui, nesta coluna, uma indicação de filme e de um rótulo de cerveja. Mas quais os critérios para a escolha dos filmes e das cervejas? Veja aqui como é feita a nossa coluna semanal. Você também pode ler as colunas anteriores.

E o que você achou deste filme e da cerveja? Escreva aqui nos comentários e compartilhe sua opinião com a gente!


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